29.1.13

Este texto foi para o Facebook, mas creio que aqui tem um pouquinho mais de perenidade...
(29/01/2013)




Há quem, realmente, não precise,
(porque, concedo, há aqueles que são realmente felizes).

Há quem, mesmo precisando, não devam,
(digo, porque o mundo é melhor se não o fizerem).

Há quem nunca chegue a sabê-lo,
(o que não é ruim pois, por vezes, a ignorância é uma bênção)

Há os que chegam a entrar em contato, vez ou outra,
(o que, na maioria das vezes, passa desapercebido, pois a vida é uma sucessão ininterrupta e inexorável de eventos).

Há os que realmente chegam a saber, mas lhes falta repertório.
(o que é triste e, infelizmente, muito comum,
e para esses, o mundo oferece uma série de maus paliativos).

Há os que sabem de tudo isso, mas lhes falta coragem,
de saltar sem saber aonde vão pousar,
(e, pusilânimes, vivem a vida apertando o coração e os olhos por sinais no horizonte)

Há aqueles para quem, depois de um tempo, há um pouco de coragem e uma consciência mais que precária.

E dentre estes, os que não se escondem em limites imaginários,
E dentre estes, os que desafiam os limites reais,
E dentre estes, os que acreditam que felicidade é uma opção,
E dentre estes, os que aceitam que mudança leva tempo, e nunca é completa,
E dentre estes, os que não temem a noite escura da alma,
E dentre estes, aqueles que, finalmente, ousam mudar.

Para esses, boa sorte!